terça-feira, 30 de março de 2010

"Direito de amar..."

Ontem, eu fui ao cinema assistir um filme. O nome do filme era DIREITO DE AMAR, com Colin Firth no papel principal. O filme tem lá seus pontos positivos, e tem pontos negativos... Mas eu na verdade não vim aqui para escrever sobre um filme que vi, nem sobre um livro que li. Mas sim, sobre os pensamentos que voltaram a minha cabeça após ter visto o filme.
Eu sou o tipo de pessoa que pensa muito. Não que eu seja um grande filosofo (Realmente longe disso), e nem que meus pensamentos sejam certos. Eu apenas penso. Penso muito. Penso sobre tudo. Eu tenho a criar teorias, desfazê-las e recria-las. Eu até gosto disso. Ás vezes é um grande passatempo.
A meu ver, o mal não está na quantidade de teorias que se cria, e muito menos na quantidade de pensamentos que se tem por um dia. O que para mim, é ruim, é o fato de simplesmente não expor nada. Eu já me cansei de criar tudo na minha cabeça, e ter as respostas pra tudo, e as argumentações perfeitas, e no primeiro momento que eu tive para expô-las, pimba, eu vi que nada fazia o menor sentido. Sim, talvez eu tenha algum problema, ou talvez, seja apenas eu, sabotando a mim mesmo. Essas coisas acontecem, a psicologia de vez enquando explica.
De qualquer maneira, pensando em tudo isso, e ao mesmo tempo em nada, resolvi relatar uma das minhas teorias malucas. Talvez quando eu terminar de escrever, eu veja que tudo não passou de uma maluquice sem sentido e apago tudo.
No filme de ontem, existe uma questão muito forte, A MORTE. Ela está presente em toda a narrativa do filme, é a premissa do argumento do roteiro. E dai eu voltei a lembrar de uma inquietação minha, a morte. Não a morte no sentido de como eu vou morrer, ou como vai ser, ou se vai demorar, ou nao .. É simplesmente o fantasma do medo dela. O fato de estar aqui, e derepente, não existir mais. E aí, eu pensando, cheguei a conclusão de que, talvez seja assim mesmo, talvez, para ser verdadeiramente feliz, é preciso aceitar a morte como a única verdade absoluta dessa vida, e não recear isso. Jamais. E viver. Até porque, outros tantos conceitos da vida surgem a partir desse pensamento... "Pra que deixar para amanhã o que se pode fazer hoje", "viva intensamente cada dia como se fosse o último"... E por aí vai...
Então sei lá... Eu resolvi que não temo mais a morte. E resolvi que eu vivo. Porque se o medo da morte era tão presente assim na minha vida, é simplesmente porque eu amo viver, e quero estar aqui, por muito e muitos anos... E é simplesmente assim... Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!

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