terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Memórias de um carnaval... Parte 1.

Hoje o ano começa. Depois de muitos acontecimentos, risadas inesqueciveis, e gargalhadas incontroláveis, o ano começa. Depois de muita "água" do alambique, 50 graus na cabeça, e de proibições quanto ao xixi na rua, o ano começou. Começou com força total. Sem dó nem piedade... Mas, antes... Muito antes de levantar as seis da manha e começar a procurar emprego, muito antes de recomeçarem os estudos, muito antes de mais histórias aparecerem... Antes de tudo isso... Nada melhor do que RELEMBRAR!
Eu juro solenemente, que tentarei lembrar ao máximo todos os acontecimentos de forma justa e imparcial. Juro que não deixarei me levar pelas emoções, e não farei piadas para com os meus amigos e companheiros!
NOOOOOOOT!
Posso falar então?
Bom, pra começar tudo, tudo mesmo, quando tudo ainda eram planos, a idéia era ir pra Ouro Preto. Pra mim, a idéia de ganhar na mega sena e poder ir pra salvador sempre esteve viva, mas tudo bem, A idéia era Ouro Preto. Tá... Resolvido... Então vamos pagar?
-Ah.. não te disse não? Então... A gente vai pro Rio! Já tá tudo comprado. Partiu? - A vida é uma caixinha de surpresas... E assim foi resolvido o carnaval.
Fomos então... Eu, D, L, SL, P e B. (Achei melhor brincar de Gossip girl aqui, e talvez, possivelmente, como quem não quer nada, deixar assim, fingindo que não estou dando nome aos burros... Aos bois... Esqueci o ditado!)
Chegamos, cedo, bem cedo, tão cedo, mas tão cedo, que para celebrar precisamos começar a beber. Assim, inocente... Ainda é sexta feira, nem tem bloco... Oi? Ah é... Santa Tereza. Vamos? Fomos!
Pensa numa ladeira. Agora pensa numa escadaria. Pensa em outra ladeira. Pensou? Agora junta tudo isso e se imagina subindo. Eu confesso, que naquele momento, eu percebi que um tubo de Hipoglos não seria suficiente para mim. Chegamos, brincamos, rimos, fomos esmagados no chapisco, bebemos cerveja quente, saimos, desistimos, descemos, Fomos embora. Basicamente isso. Basicamente nessa mesma ordem. E basicamente nessa velocidade! Ou não... As coisas podem estar um pouco deturpadas na minha cabeça!
Sábado chegou. O sol nos disse bom dia, o calor expulsou o diabo do Rio, e a vida carnavalesca começava. O fígado já estava preparado. Ele sempre está nessa época do ano!
Pra você que passou carnaval em qualquer outro canto do brasil (espero que não tenha sido vitória) não deve saber, ou deve, mas eu digo assim mesmo... O carnaval do Rio é feito de blocos. É bloco por todo o canto. Em todas as ruas, em todos os lugares, em todos os bairros. Os blocos inclusive podem começar de forma instantânea. Você pode começar um bloco e não perceber. Seja ele dentro do ônibus cantando Gerere Gerere ULSD... Seja sendo guia de gringos à procura da batida perfeita. Seja cantando we love caipirinha! Os blocos simplesmente brotam. Mas nós, foliões fiéis do carnaval, decidimos que sábado era dia de ir pra botafogo curtir um tal de BARBAS. Obaaaa.. vamos! O carro pipa cuspia água, resolvemos seguir. MORTE. Tentamos sair. MORTE. Isso não é um exagero. Pra você ter uma noção da situação, B estava bebendo uma cerveja, e por motivos de força maior, foi obrigada a soltar a latinha cheia no meio da multidão. A latinha simplesmente NÃO CAÍA NO CHÃO. Ela ia quicando nas pessoas, porque não havia espaço pra cair. MORTE. Saímos e fomos bater uma foto. MORTE DO MEU CELULAR.
Encontros, reencontros, DRs completamente sem motivo (hummm... Este acontecimento não está muito claro na minha cabeça)... Ipanema. Vamos pra Ipanema. Tirim... Tirim... É o celular. SL no telefone. Mal sabia eu que SL estava mais para S-L. Fui pra casa, de casa pra rodoviária, (de rei momo), dentro do ônibus da águia branca, (de rei momo e embriagado) fora do ônibus da águia branca (de rei momo, embriagado e com penduricalhos no pescoço). Todo mundo vivo. Casa. Cama. Dormir... - Certas coisas são assim mesmo... Devem ficar nas entrelinhas ... Piadas internas são importantes em alguns momentos da vida!
É... Apesar dos pesares, sábado terminou bem. Se o carnaval tivesse terminado no sábado já teria muita história pra contar (Vê-se pelo tamanho do post)... Mas não... AINDA era Sábado!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

'Tão simples... Que fica complicado!

Eu vivo em dois mundos...
O primeiro, é essa tão chamada realidade... Vivenciada diariamente. Essa que sentimos a dor de um corte, a lágrima tocando o rosto. Sentimos o cheiro de sangue quando machucamos. Essa realidade violenta e pacífica. Triste e alegre. Essa vida.
E por outro lado, eu busco fugir desses acontecimentos. Eu vivo no mundo imaginário. Neste mundo sou tantas coisas. Sou super herói, posso voar, posso ser forte, magro, nunca gordo. Posso ler pensamentos, posso resolver problemas impossíveis. Posso reviver. Posso tanta coisa. Posso tudo!
Mas o frustrante, não é ser assim, dividido em dois mundos. É exatamante a crença de que as coisas grandiosas estão no mundo imaginário! Porque não desmistificar a veracidade das coisas somento no que é palpavel? Muitas mentes dizem diariamente que o céu é o limite. Se as coisas são assim, porque então não acreditar. Simplesmente acreditar? Viver a crença do imaginário nesse mundo real? Parece tão simples. Mas tão simples... Que de tão simples ficou complicado!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PARTE UM

Ele abre a porta, e ao fundo vemos ela no vestido de noiva, com as bordas negras de tanto arrastar pelo chão. Ele está eufórico, para não dizer embriagado. Tudo bem bebado. Não é isso que se esperam de uma noite de núpcias, mas as festas de casamento de hoje em dia são completamente diferentes de antigamente. A começar pelo vestido branco da noiva. A pureza e virgindade como fator principal para a união matrimonial já caiu por terra. Talvez nem naquela época existia. A história deles é comum. Poderia ter acontecido com qualquer um. Em qualquer lugar. Em qalquer momento. Pode estar acontecendo agora na esqueina da sua casa. Há exatos noventa e cinco dias, treze horas, quarenta minutos e vinte segundos, ele estava dirigindo e bateu no carro dela que estava à sua frente. Noventa e cinco dias, nove horas, dez minutos e três segundos depois, ele estava dizendo sim para ela, e ela para ele. E o amor havia sido jurado eterno.
Como eu disse, uma história normal e comum. A gente pode falar que a velocidade dos dias de hoje impossibilita o amor, que tudo é culpa da globalização que deturpou nossa noção de tempo, que nos dias de hoje mandamos email, e, um segundo depois já estamos irritados porque não nos responderam, e que o twitter acabou com a existencia da privacidade e que em um mundo onde as informações voam por cima de nossas cabeças de computadores para computadores, o que quer dizer dias? O que é o tempo? Em que ele interfere em nossas vidas? Poderíamos. Poderíamos filosofar sobre a vida. Mas a verdade é que eles são malucos. A verdade é que amor a primeira vista não existe e que logo logo eles se arrependerão do que fizeram. Mas eles ainda estão muito bêbados para perceberem!

Ela - Marido? Maridoooo?
Ele - Oi meu bem - Sim. Isso na mão dele é uma cerveja- O que você ainda está fazendo aí fora?
Ela - Te esperando uai!
Ele - Estranho, eu achei que a gente ia morar aqui dentro!
Ela - Você tem que me pegar no colo. Trás boa sorte!
Ele - Boa sorte? Porque?
Ela - POrque sim. POrque é uma tradição. É uma simbologia de que estamos começando uma nova etapa de nossas vidas, estaremos sempre jutos!
Ele - Estranho... Pra mim parece mais uma tradição que diz que eu vou te carregar para sempre. Independente do que seja. O que é mentira né amor, até porque a gente sabe que quem trabalha aqui é você. Na verdade você deveria entrar me carregando no colo. Mas como eu já entrei... Bom perdeu o sentido. Vem, vamos beber! Quer dizer... Celebrar!
Ele sai. É. Eu esquecid de dizer. Ela é advogada. De sucesso. Tem seu escritório, ganha quase todas as causas que pega, já uniu muitas família, ja mandou pra prisão muito marido sem vergonha e pai safado. Ele. Bom... Ele é artista. Definição dada por ele mesmo. Ela continua do lado de fora.

Ela - Vem aqui agora me pega no colo e me coloca pra dentro!
Ele obedece. Apesar dos pesares ele é obediente. Ele sempre respeita o que ela tem a dizer. Dificil entender o motivo. Mas ele é.
Ele - Pronto meu amor!
Ela - Ah meu amor... Você é tão romântico!
Dez minutos e trinta segundos depois ele ja estará roncando no sofá. Ela sairá de dentro do quarto vestindo a roupa mais sexy. Roupa esta, que ela estava guardando faz muito tempo para sua noite especial....

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Assim será. E assim é.

Talvez essa inquietação toda seja algo normal!
Eu ando descrente da possibilidade de mudanças no que diz respeito a personalidade de uma pessoa. Ninguém é 100% feliz ou 100% triste. Ninguém vive na beira do precipicio e acha isso legal. Da mesma forma que ninguém vive pairando no ar em êxtase na vida sem colocar os pés no chão em nenhum momento.
Mas tudo bem. Eu aceito as intervenções. Eu me proponho as experiencias diárias, e as possibilidades de mudança. Eu escuto. Na maioria das vezes não gosto de falar. As palavras elas demoram a aparecer nos meus lábios, e demoram mais ainda para sairem em sons. Então eu fico escutando. Não retruco os pensamentos que me parecem absurdos. A verdade é muito relativa. Mas existem aquelas pessoas que acreditam estarem falando a verdade absoluta. Tudo bem, Tudo bem. Não reclamarei. Eu mesmo acredito nas minhas verdades, porque as outras pessoas não podem acreditar nas delas?
Pois bem. Eu acordarei. Trabalharei. Pensarei positivo. Serei positivo. Viverei positivamente. Nada de ironias e sarcasmos. A partir de agora, viverei no meio da sociedade. E não mais a margem do coletivo. Serei mais um. Um a mais. Vamos fingir que todos acreditam que estamos juntos no mesmo barco. Eu ainda acredito na existencia de uma canoa pra cada um... Mas como eu disse, vou me despreender do que penso. Almejarei o céu. Porque dizem que ele é o limite. Não haverá tempo para pessimismos, infantilidades e preguiça. Não haverá mais a palavra não. Será assim, e assim é.
Estou apenas reproduzindo os pensamentos a mim propostos.
Talvez eu precise de tempo pra realmente acreditar em tudo isso.
Ou talvez eu já acredite.
Ou simplesmente nunca acreditarei!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

ta no twitter...

Podem me chamar de fraco.
De influenciavel.
Podem inclusive dizer que eu me rendo facilmente às futilidades da vida.
Mas, a partir do momento, em que se vai a uma reunião de trabalho, e ao final, o cara diz...
"Bom, o resultado sai meados de dezembro, mas se quiser saber o resultado antes, é só me seguir no twitter..."
É claro e evidente que o mundo virtual então, está tomando proporções de certo modo, preocupantes. Por eu achar isso tremendamente surreal, e ter medo de onde tanta tecnologia nos levará, eu deveria simplesmente me desconectar e viver o mundo real, e curtir as coisas que as pontas dos dedos podem sentir, e abrir uma comunidade no orkut DIGA NÃO AO MUNDO VIRTUAL. Tudo bem, seria contraditório! Pois então está resolvido. Eu agora possuo um twitter. E no primeiro dia de uso, fiquei todo o dia na frente daquela meeerda, procurando pessoas, escrevendo nada e muito ao mesmo tempo. Então to lá.
Não sei dizer até que ponto o final da tal entrevista de emprego me influenciou para realmente fazer um troço desses, até porque, a vontade do tal individuo de ter mais uma pessoa o seguindo no twitter, simplesmente reflete a vontade dele de alcançar o maior numero de seguidores possivel, e quem sabe assim, boninho teria chamado ele pra ir no BBB10 ao invés de levar tessália. A carência é a nova depressão!
O que acontece, de maneira bizarra, é a mudança na sociedade. Antigamente, para um pensamento ser considerado correto e sensato, as frases começavam com ESTUDOS INDICAM... Ou ... DE ACORDO COM OS ÚLTIMOS RESULTADOS... Ou... CIENTISTAS AFIRMAM... Agora não. Basta dizer, TÁ NO TWITTER!
Então a gente segue o fluxo. Seja por qual motivo for. Estamos lá.

www.twitter.com/renan_cinema