domingo, 10 de maio de 2009

Eu.

Eu gostaria de te dar um conselho.

Eu, com as minhas palavras errantes, e meu jeito introvertido de quem deseja ajudar o mundo.
Eu, que muitas vezes me embolo nos sentimentos, e engasgo as palavras.
Eu que rio nos momentos que não se deve, e gargalho enquanto alguns acham alguma pequena graça.
Eu, que penso e repenso em tantas coisas ao mesmo tempo, mas não exponho os pontos principais dos meus questionamentos e conclusões.
Eu, que sou imperfeito e entendo a imperfeição alheia.
Eu, que exagero na quantidade de amor quando encontro alguém cativante, e que muitas vezes esse sentimento se confunde com ingenuidade.
Eu, que muitas vezes não sei o que falar, e em situações de dor alheia, ofereço meu ombro de forma incondicional para que chorem nele.
Eu, que tremo de uma maneira incontrolável se tiver que dizer alguma verdade que vá machucar alguém.
Eu, que erroneamente ponho a felicidade dos que amo acima da minha.
Eu, que se parar pra pensar e analisar, não passo de um homem, como qualquer um, com tão pouca experiência de vida, com tantos defeitos, não deveria dar conselhos a ninguém.
Pois então não leve a sério meu conselho. Ignore se quiser. Não sou dono de verdade alguma.
Mas o meu conselho?
Ame.

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